As pessoas gostam de falar dos outros. Faz elas se sentirem superiores, no comando. E, às vezes, saber certas coisas faz com que se importem. Somos seres estranhos, que sempre querem saber o que está acontecendo ao nosso redor.
O tempo passa. As pessoas continuam cochichando e sussurando. Fofoca passou a se tornar uma coisa divertida e normal, completamente natural. Parte de quem somos. Parte de quem fomos. Parte de quem seremos. E não existe uma só pessoa que não fale dos outros, nem que seja um comentário elogioso ou um xingamento breve. Esse tipo de coisa não cessa, e nunca irá.
Os adolescentes são as vitimas mais óbvias da fofoca e de suas consequências. Os motivos mais estranhos e estúpidos as levam a fofocar e inventar. Desperta criatividade. Desperta o odio no coração das pessoas, e a tristeza no coração de outras.
Existem alguns tipos de fofoca:
O primeiro tipo é a fofoca maliciosa. Aquela que é feita e espalhada para machucar a pessoa ou levá-la a fazer algo. É o tipo mais comum e cruel.
O segundo é a fofoca malfeita, que não é feita por mal, mas acaba levando à mentiras e magoando o alvo.
O terceiro é o mais inofensivo, mas um que magoa muito. É um tipo meio inomeavel... Talvez "fofoca preocupada" que é provocada pelos amigos da vítima, e se prorroga, sem fim, e acaba se espalhando e todos acabam descobrindo algo que deveria ser um segredo.
O melhor seria as pessoas guardarem o que ouvem somente para si e não espalharem, assim o ciclo não se tornaria viciante e interminavel.
11 de agosto de 2009
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