Existe a arte. Existe a poesia. Existe a escrita. Existe tudo aquilo que vai. Aquilo que nunca fica. Aqueles que vão embora. Uma esperança que se esvai. Mas a arte, bom, a arte sempre fica.
Eu poderia passar meu dia contando para as pessoas quem eu sou. Poderia dizer do que eu gosto, o que não gosto, o que eu faço, o que eu penso, no que acredito. Mas como pode um ser que nem se autocompreende compreender o outro? É exatamente essa incapacidade de ser outro ser que nos impossibilita de entender outro ser e confiar plenamente em outro ser. Somos prisioneiros dos nossos próprios corpos. E é tudo isso que nos torna tão egocêntricos, tão confusos e tão incompreendidos.
- Sofia Pontes Moreira, paulistana, estudante do UWC Mostar na Bósnia-Herzegovina
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